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Há dias venho passando por tempestades. tempestades em vários fronts da vida. Domingo, por volta de 22hr, após 15 dias, tive a oportunidade de sentar-me e relaxar. Não por obrigação, mas por oportunidade dada pela vida. E fiz um breve resumo do que havia se passado durante esses 15 dias. Lembrei do que o “Tiozão” sempre fala durante minhas consultas gratuitas: Tenho que teorizar isso! Por isso esse texto. Como minha vida pessoal não diz respeito a ninguém, e, provavelmente, ninguém quer tomar partido disso, vou trazer uma análise de apenas um dos fronts: As Apostas!
A ladainha inicia-se com a frase de um estrategista militar: Nenhum plano resiste ao contato inimigo. É óbvio que ninguém vai à guerra pensando vencer sem sofrer danos, sejam materiais ou humanos. Da mesma forma é qualquer apostador que tenha o mínimo de noção de onde está entrando. Todo apostador deve saber que vai passar por momentos ruins ou péssimos. Todavia, ao se lançar nesse mundo, nós que temos o básico constituído, vamos com os seguintes pilares (esses de tanto falados, já devem ser os pilares da grande engrenagem universal): Método definido, gestão de banca, mindset... Blá, blá, blá... Com isso, você passa por qualquer Bad Run.
Eu, como aprendiz do profissionalismo, não sou diferente. Tenho definido método, sigo rigorosamente minha gestão de banca e todos os dias procuro afiar meu mindset. Mas, me faltava uma coisa simples para conseguir passar pela tempestade: A chegada da tempestade!
Incrível como tudo desenhado é bonito. Alguém já viu uma maquete feia? Exatamente. Não viu. Em setembro de 2019 eu passei por uma sequência ruim. Cheguei ao último fim de semana com +12 unidade, e em 2 dias perdi 9 unidades! Isso sem fugir de nenhuma diretriz do meu método! Simplesmente, a variância me pegou. No início do mês de outubro, tudo se normalizou. Bati no peito e disse: Passei e sobrevivi a minha primeira bad run, fiz tudo como aprendi. Sou o cara! Erro de principiante! Mal sabia eu o que era uma corrida. Pois bem, 2020 está me ensinando muito bem o que é uma corrida (próxima aula: O que é uma maratona. Que tal?)! O ano não tem sido fácil! 2 meses de trabalho árduo e -12% de “salário”, não é para qualquer um! O melhor é quando procuramos auxílio dos mestres e a resposta é unânime: É assim mesmo. Já já volta ao normal. Eles sabem o que dizem.
Acredito que todos já foram pegos de surpresa por uma tempestade ou, pelo menos, uma forte chuva. Eu já fui pego por várias. Agora, me vem lembranças de fatos que já me aconteceram durante tentativas de sair ou fugir das tempestades: Carros passando por cima de água empoçada e me dando um “caldo”; Alpendre com goteiras; Guarda-chuva se quebrando; Havaianas presa na água quebrando o cabresto na hora de atravessar a rua... Entre inúmeras coisas. Todas baseadas na famosa Lei de Murphy!
Sabe qual está sendo minha adaptação durante esse período, além dos estudos? Estou me preparando para a continuidade da tempestade, fortalecendo os pilares, afinal, ninguém sabe quando findará a tempestade. Isso mesmo! Não estou lutando para sair dela, estou lutando para sobreviver a ela. Afinal, uma hora ela passará. Minha obrigação é estar de pé quando isso ocorrer.
Na certeza de que tudo voltará ao normal, afinal, o normal é o certo dar certo, vou seguindo! Nesses 2 meses de surra já aprendi uma coisa, pelo menos: Mais danoso que enfrentar a tempestade é se iludir que ela não virá. Ela virá.
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