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O que fazer quando a famigerada Bad Run chegar? Essa é uma das perguntas que, se você ainda não fez, fará, pois ela chegará. E é possível, também, que a resposta para essa pergunta também já deve estar fincada em sua cabeça. Afinal, esse tipo de resposta é facilmente encontrado em muitos artigos e dicas dos profissionais da área. Hoje, falarei um pouco sobre como entender e o que devemos fazer quando as Más Sequências nos atingirem.
Há um tempo lancei um artigo sobre Bad Run. Indico que leiam. Foi um breve relato que fiz ao passar pela minha pior, até hoje, Bad Run: Bad Run: Meu objetivo não é sair dela.
Para deixar nosso texto de hoje um pouco mais teoricão, falarei sobre o que é uma Bad Run. Bad Run, em tradução livre, significa Corrida Ruim. De forma que se trouxermos para nossa profissão, podemos adaptar para Sequência Ruim, ou Má Sequência, ou tudo que relacione um período em que as nossas apostas são perdedoras em sequência, ou um período negativo, mesmo com algumas apostas vencedoras. Não há uma regra quanto à quantidade ou tempo que essa sequência tem que ter/durar.
Entendido isso, é importante afirmar e todos entenderem que as sequências ruins são inerentes nas apostas esportivas ou em qualquer outro meio financeiro. Ao entender isso, você estará apto a compreender que da mesma forma que a Bad Run chega, ela se vai.
Em um segundo momento, quero chamar sua atenção para algo que parece ser muito simples. E, de tão simples que é, acaba não tendo a atenção que deveria. No mundo das apostas esportivas temos alguns dados que medem nossa trajetória: Profit, Yield, Roi, Win Rate etc. De todos, quero, para nos ajudar a entender como se comportar na Bad Run, o que o Win Rate nos diz no dia a dia e qual o seu possível vínculo com as Bad Runs.
Sabendo que o Win Rate mede nosso percentual de acerto (retire da conta as apostas devolvidas), podemos, por meio dele, saber o percentual das apostas perdidas. Se em seus registros você possui 1.000 apostas registradas (sem contabilizar as apostas devolvidas) e tem uma a taxa de acerto de 56%, isso quer dizer que dessas 1000 apostas, você venceu em 560 oportunidades. Muito simples. O que muitos esquecem é lembrar que no outro lado da balança existem 440 apostas perdidas.
Ao definirmos a probabilidade percentual de um evento ocorrer, estamos, ao mesmo tempo, definindo a probabilidade desse mesmo evento não ocorrer, assim começa a ficar muito simples de entender que uma Bad Run é fruto de uma possível variância dentro do padrão ACERTO | ERRO. Tudo seria mais simples se há cada 3 apostas eu acertasse 2 e errasse 1, e assim indo até registrar 1.000 ou 10.000 apostas. Infelizmente, não é e nunca será assim. Você será acometido por variâncias positivas e negativas e quando tratamos de grandes números, podemos esperar que aquela “1 aposta” que devia ser perdida após 2 acertos, pode se juntar com várias outras “1 aposta” e, devido a uma variância que você não tem controle, se antecipou e “decidiu” acontecer naquele momento, trazendo 5, 10, 15, 20 apostas perdidas em sequência.
Entender o tema e a naturalidade da Bad Run será muito mais simples se você compreender o aspecto objetivo de Longo Prazo e se você possuir certeza sobre a metodologia de trabalho aplicada.
Para iniciar o fim deste artigo, se você possui todos os fundamentos que sustentam um apostador profissional, quando a Bad Run chegar, você deve entender que ela é apenas a junção de vários resultados negativos, que você teria individualmente.
E, por fim, deixarei uma imagem clássica, que demonstra variância negativa, estabilidade metódica, longo prazo e grande números:
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